
O juiz Ronaldo Maciel, titular da 1ª Vara Criminal de São Luís – privativa para processamento e julgamento dos Crimes de Organização Criminosa -, condenou na sexta-feira (10) nove acusados de integrar a quadrilha que assaltou o Banco do Brasil de Bacabal em novembro de 2018.
Durante a ação, os criminosos chegaram a levar algo em torno de R$ 100 milhões da agência, mas foram presos dias depois, quando tentavam sair do Maranhão.

Em juízo, eles chegaram a alegar que estavam em São Paulo no dia do crime, não dando explicações para o fato de estarem dentro de um caminhão com dinheiro do roubo em Bacabal, nem apresentando álibis que confirmassem sua estada fora do Maranhão enquanto o assalto ocorria.
As penas dos condenados, somadas, chegam a mais de 600 anos de prisão – numa média de mais de 60 anos para cada um deles -, por formação de quadrilha, roubo, dano, receptação e posse de arma, em concurso material.

A Polícia Civil do Maranhão disse na manhã desta terça-feira (14) que a quadrilha que assaltou uma agência bancária na cidade de Bacabal no domingo (05), trocou tiros com policiais e incendiou viaturas pode ter conseguido roubar cerca de R$ 100 milhões do local. Ainda de acordo com a polícia, desse montante, R$ 3 Milhões já fora recuperados
Na ação, quatro pessoas morreram: três assaltantes e um morador da cidade. Outro morador também foi atingido por disparos e segue em recuperação. Duas pessoas foram flagradas pela Polícia Militar dentro da agência recolhendo as cédulas deixadas pelos bandidos e foram detidas.
A investigação aponta que o chefe da quadrilha responsável pelo assalto chama José Francisco Lumes, mais conhecido como “Zé de Lessa”. Ainda segundo a polícia, ele estava comandando pessoalmente a ação da quadrilha no município.
De acordo com a polícia, “Zé de Lessa” é bastante conhecido por crimes em todo o país, especialmente por roubos a banco. Natural do estado da Bahia, “Zé de Lessa” já fez assalto a instituições financeiras, foi preso algumas vezes e a última vez que saiu da prisão foi para terminar de cumprir a pena no regime domiciliar.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que foram deslocadas várias equipes das Polícias Civil e Militar para o município e cidades vizinhas. A polícia informou ainda que está estudando a conexão dos envolvidos com quadrilhas de outros estados.
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